terça-feira, 28 de dezembro de 2010

30 seconds to mars no coliseu


  O Coliseu do Recreios, em Lisboa, estava esgotado há várias semanas – por isso, justificava-se o ambiente de total ansiedade que quase se podia tocar, minutos antes da banda da Califórnia entrar em palco.
  Chamem-lhes emo, chamem-lhes pós-grunge. Digam ainda que têm laivos de nu-metal e resquícios de hardcore – a verdade é que nada disso importa para o público dos 30 Seconds To Mars. Talvez a banda tenha sido catapultada para a ribalta graças ao sucesso enquanto actor do seu líder (e por muito que se queira esquecer que a principal figura nesta banda é Jared Leto, esse facto é incontornável!), mas hoje – depois de muitos milhões de discos vendidos, de airplay em rádios e televisões, de prémios na MTV, os 30 Seconds To Mars têm uma personalidade própria. Uma que se veste de preto, que usa luvas sem dedos e que abusa do eyeliner – como muito se viu no público que encheu a sala lisboeta.
  Foi uma entrada em grande, furiosa e agressiva, com o pé no acelerador. Leto pedia que o público saltasse e parecia que havia molas no chão do Coliseu – toda a gente saltava em “uníssono”. Do lado de cá do público, a histeria foi uma constante; do lado de lá, Jared Leto foi discorrendo sobre a sua admiração pelo público português, explicando como, desde que puseram o pé em território português tinham compreendido que estas eram gentes especiais… E como era bom terminar a digressão em Lisboa.


by: Blitz.

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